sábado, 5 de maio de 2012

Resfriando o aquecimento global




Um dos temas mais caros da humanidade, na atualidade, diz respeito às mudanças climáticas da Terra, que seriam provocadas pela crescente atividade produtiva do homem, segundo a hipótese do aquecimento global por razões antropogênicas.

Segundo esta corrente dominante, a influência humana para o aquecimento do clima terrestre residiria na produção acelerada de CO² (dióxido de carbono), CFC's (clorofluorcarboneto) e CH4 (gás metano), os quais seriam responsáveis pelo aumento do efeito estufa, bem como, no caso dos CFC's, em relação ao buraco na camada de ozônio. Tais atividades influenciariam na elevação do aquecimento global, gerando fenômenos de potencial destrutivo a longo prazo, tais como o degelo de grande parte dos blocos polares, o que elevaria o nível dos mares, redundando em catástrofes sem precedentes na história. Além dos humanos, a flatulência de ovinos e bovinos é tida como uma das grandes vilãs do aquecimento global, pela emissão do gás metano. Evidentemente, por vias indiretas, critica-se a ação humana, quanto ao crescente cultivo desses animais a fim alimentício, sendo esse um dos argumentos utilizados por ativistas vegetarianos em sua propaganda contrária ao consumo de carne.

São de conhecimento geral os princípios que regem essa corrente, tendo em vista serem propalados exaustivamente por todos os meios informativos possíveis, sendo, portanto, desnecessário explicar o que é o aquecimento global. É demasiado necessário, sim, urgindo um lugar definido na mídia, expor a corrente contrária à hipótese narrada acima, denominada como cética. A tese desses cientistas corajosos - criticar o senso comum geralmente não é tarefa fácil – é de que as mudanças climáticas possuem causas tão somente naturais, considerando-se que as atividades humanas teriam participação irrisória na emissão das moléculas tidas como vilãs, pelos “aquecimentistas”.

De acordo com os céticos, os principais agentes responsáveis pelo clima na Terra são o Sol, as atividades vulcânicas e os oceanos, correspondendo estes fatores a 99,99% das causas para o estabelecimento do clima no nosso planeta. Como resposta às estatísticas mostradas pelos “aquecimentistas”, apresentam dados que ligam diretamente as atividades solares ao aumento ou resfriamento de temperatura na Terra. Quanto maior a presença de manchas solares – havendo, portanto, maior atividade solar -, mais quente, no mesmo período, encontrava-se o clima global. E, no contrário, havia resfriamento. Ato contínuo, apresentam dados que refutam a tese de que a emissão de dióxido de carbono faz aquecer o clima terráqueo. Pelo contrário, alegam que a maior produção de CO² é consequência do aumento de temperatura. É o que se constata dos quadros apresentados pelos climatologistas céticos, tendo em vista que se verifica o aumento de presença de dióxido de carbono em anos posteriores aos registros de elevação de temperatura. A tese que embasa tal argumento vai no sentido de que com o aumento de radiação solar incidindo sobre os oceanos, que compõem ¾ da Terra, há uma elevada liberação do CO². Quando a Terra está resfriada, os oceanos absorvem CO². Logo, para os céticos, os defensores do aquecimento global antropogênico estão invertendo a lógica!

Ademais, segundo os céticos, a presença de dióxido de carbono na atmosfera é pequena em proporção, sendo bastante improvável que pudessem gerar um desequilíbrio climático. Aliás, o CO² emitido pelo homem representa uma parcela ínfima da produção deste composto químico, sendo em grande maioria gerado pela emissão dos oceanos, já tratada anteriormente, e pelos vulcões ativos. Deste modo, não se justificaria o alarde promovido pelos “aquecimentistas”, pois de nada adiantaria reduzir as taxas de produção humana desses compostos, porquanto são pífias no comparativo com os agentes naturais. Para corroborar tal argumento, há estudos históricos que apontam ter havido em momentos pretéritos – numa escala de milhares de anos - uma presença de CO² na atmosfera bastante superior à atual, sem que tenha havido alguma calamidade em decorrência disso, ao mesmo passo em que demonstra o caráter natural de emissão do gás, absolutamente independente da ação humana. Outro argumento expendido é quanto ao fato de que entre 1940 e 1975 observou-se um resfriamento da Terra, sendo que nesse momento houve a maior produção humana de CO² já registrada até então.

Há, inclusive, quem defenda o caráter mítico dos buracos na camada de ozônio, bem como a influência do efeito estufa no clima, porém não são uníssonas tais posições entre os céticos. Entretanto, é de se verificar tais estudos, sem preconceito, pois os argumentos de ambos os lados parecem plausíveis.

Por fim, é de se noticiar que James Lovelock, um dos mais proeminentes defensores do aquecimento global por razões humanas, tido como um dos líderes desta corrente, deu uma entrevista polêmica, na qual admite que exagerara em suas predições, afirmando ser possível considerar que errara pelo fato de ser um autor independente, enquanto os cientistas ligados a entidades governamentais estariam comprometidos sobremaneira com a causa, podendo perder seus empregos, caso admitissem falhas nas previsões catastróficas que o cenário do aquecimento global demonstra em seus modelos, a longo prazo. Nota-se, então, que a hipótese apocalíptica das mudanças climáticas está resfriando, em que pese a falta de espaço proporcionada aos cientistas céticos. No jogo infantil do “está quente, está frio” ( jogo em que escondíamos um objeto, para que outras pessoas o procurassem, cuja dica residia em dizer “está quente”, quando próximo, e “está frio”, quando distante ), em busca pela verdade, aquele que a escondeu diria aos obstinados caçadores: “vocês estão na Groenlândia! Tão frio que nem o aquecimento global dá conta de esquentá-la”! O problema é que o hipotético sujeito a colocou em lugar tão obscuro que nem o próprio sabe onde a verdade está! E agora se pergunta: em quem acreditar? Nos cientistas do apocalipse, ligados aos governos, portanto sujeitos a vontades políticas, ou nos cientistas céticos, que podem, eventualmente, estar ligados a entidades privadas que possuem interesse na negação da hipótese do aquecimento? Desejamos que essa discussão seja, de fato, tão somente científica, distanciando-se o máximo possível de fatores políticos e/ou ideológicos. E que haja igualdade de tratamento! Sem dogmatismos, sem doxas. Queremos somente encontrar a verdade, mesmo que bem escondida.

Seguem alguns links importantes para apreciação do tema:




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