Um dos temas mais caros
da humanidade, na atualidade, diz respeito às mudanças climáticas
da Terra, que seriam provocadas pela crescente atividade produtiva do
homem, segundo a hipótese do aquecimento global por razões
antropogênicas.
Segundo esta corrente
dominante, a influência humana para o aquecimento do clima terrestre
residiria na produção acelerada de CO² (dióxido de carbono), CFC's
(clorofluorcarboneto) e CH4 (gás metano), os quais seriam
responsáveis pelo aumento do efeito estufa, bem como, no caso dos
CFC's, em relação ao buraco na camada de ozônio. Tais atividades
influenciariam na elevação do aquecimento global, gerando fenômenos
de potencial destrutivo a longo prazo, tais como o degelo de grande
parte dos blocos polares, o que elevaria o nível dos mares,
redundando em catástrofes sem precedentes na história. Além dos
humanos, a flatulência de ovinos e bovinos é tida como uma das
grandes vilãs do aquecimento global, pela emissão do gás metano.
Evidentemente, por vias indiretas, critica-se a ação humana, quanto
ao crescente cultivo desses animais a fim alimentício, sendo esse um
dos argumentos utilizados por ativistas vegetarianos em sua
propaganda contrária ao consumo de carne.
São de conhecimento
geral os princípios que regem essa corrente, tendo em vista serem
propalados exaustivamente por todos os meios informativos possíveis,
sendo, portanto, desnecessário explicar o que é o aquecimento
global. É demasiado necessário, sim, urgindo um lugar definido na
mídia, expor a corrente contrária à hipótese narrada acima,
denominada como cética. A tese desses cientistas corajosos -
criticar o senso comum geralmente não é tarefa fácil – é de que
as mudanças climáticas possuem causas tão somente naturais,
considerando-se que as atividades humanas teriam participação
irrisória na emissão das moléculas tidas como vilãs, pelos
“aquecimentistas”.
De acordo com os
céticos, os principais agentes responsáveis pelo clima na Terra são
o Sol, as atividades vulcânicas e os oceanos, correspondendo estes
fatores a 99,99% das causas para o estabelecimento do clima no nosso
planeta. Como resposta às estatísticas mostradas pelos
“aquecimentistas”, apresentam dados que ligam diretamente as
atividades solares ao aumento ou resfriamento de temperatura na
Terra. Quanto maior a presença de manchas solares – havendo,
portanto, maior atividade solar -, mais quente, no mesmo período,
encontrava-se o clima global. E, no contrário, havia resfriamento.
Ato contínuo, apresentam dados que refutam a tese de que a emissão
de dióxido de carbono faz aquecer o clima terráqueo. Pelo
contrário, alegam que a maior produção de CO² é consequência do
aumento de temperatura. É o que se constata dos quadros apresentados
pelos climatologistas céticos, tendo em vista que se verifica o
aumento de presença de dióxido de carbono em anos posteriores aos
registros de elevação de temperatura. A tese que embasa tal
argumento vai no sentido de que com o aumento de radiação solar
incidindo sobre os oceanos, que compõem ¾ da Terra, há uma elevada
liberação do CO². Quando a Terra está resfriada, os oceanos
absorvem CO². Logo, para os céticos, os defensores do aquecimento
global antropogênico estão invertendo a lógica!
Ademais, segundo os
céticos, a presença de dióxido de carbono na atmosfera é pequena
em proporção, sendo bastante improvável que pudessem gerar um
desequilíbrio climático. Aliás, o CO² emitido pelo homem
representa uma parcela ínfima da produção deste composto químico, sendo em
grande maioria gerado pela emissão dos oceanos, já tratada
anteriormente, e pelos vulcões ativos. Deste modo, não se
justificaria o alarde promovido pelos “aquecimentistas”, pois de
nada adiantaria reduzir as taxas de produção humana desses compostos,
porquanto são pífias no comparativo com os agentes naturais. Para
corroborar tal argumento, há estudos históricos que apontam ter
havido em momentos pretéritos – numa escala de milhares de anos -
uma presença de CO² na atmosfera bastante superior à atual, sem
que tenha havido alguma calamidade em decorrência disso, ao mesmo
passo em que demonstra o caráter natural de emissão do gás,
absolutamente independente da ação humana. Outro argumento expendido é quanto ao fato de que entre 1940 e 1975 observou-se um resfriamento da Terra, sendo que nesse momento houve a maior produção humana de CO² já registrada até então.
Há, inclusive, quem
defenda o caráter mítico dos buracos na camada de ozônio, bem como
a influência do efeito estufa no clima, porém não são uníssonas
tais posições entre os céticos. Entretanto, é de se verificar
tais estudos, sem preconceito, pois os argumentos de ambos os lados
parecem plausíveis.
Por fim, é de se
noticiar que James Lovelock, um dos mais proeminentes defensores do
aquecimento global por razões humanas, tido como um dos líderes
desta corrente, deu uma entrevista polêmica, na qual admite que
exagerara em suas predições, afirmando ser possível considerar que
errara pelo fato de ser um autor independente, enquanto os cientistas ligados
a entidades governamentais estariam comprometidos sobremaneira com a
causa, podendo perder seus empregos, caso admitissem falhas nas
previsões catastróficas que o cenário do aquecimento global
demonstra em seus modelos, a longo prazo. Nota-se, então, que a
hipótese apocalíptica das mudanças climáticas está resfriando,
em que pese a falta de espaço proporcionada aos cientistas céticos.
No jogo infantil do “está quente, está frio” ( jogo em que
escondíamos um objeto, para que outras pessoas o procurassem, cuja
dica residia em dizer “está quente”, quando próximo, e “está
frio”, quando distante ), em busca pela verdade, aquele que a
escondeu diria aos obstinados caçadores: “vocês estão na
Groenlândia! Tão frio que nem o aquecimento global dá conta de
esquentá-la”! O problema é que o hipotético sujeito a colocou em
lugar tão obscuro que nem o próprio sabe onde a verdade está! E
agora se pergunta: em quem acreditar? Nos cientistas do apocalipse,
ligados aos governos, portanto sujeitos a vontades políticas, ou nos
cientistas céticos, que podem, eventualmente, estar ligados a
entidades privadas que possuem interesse na negação da hipótese do
aquecimento? Desejamos que essa discussão seja, de fato, tão
somente científica, distanciando-se o máximo possível de fatores
políticos e/ou ideológicos. E que haja igualdade de tratamento! Sem
dogmatismos, sem doxas. Queremos somente encontrar a verdade, mesmo
que bem escondida.
Seguem alguns links importantes para apreciação do tema:
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